quinta-feira, 24 de maio de 2012

Os Glifos e suas Influências




Olá pessoal, trago para vocês algo que está sempre em nosso caminho quando consultamos as “Tabelas Planetárias” e vemos os nomes dos planetas (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão) e seus símbolos que regem determinados dias e horas da semana, mas nem sempre sabemos ao certo o porquê de suas influências e de seus significados. Estou falando dos Glifos. Símbolos que dão características específicas a determinados grupos simbólicos e são a mais abstrata parte de uma manifestação de uma unidade, onde aparentemente são apenas símbolos, mas que nos seus detalhes têm muito a revelar.

Como analisamos nos textos anteriores, podemos perceber que os símbolos são uma forma compacta de guardar informações e sentimentos, uma imagem que vale bem mais que mil palavras, e partindo deste ponto, encontramos um rico significado em cada Glifo planetário. E uma particularidade que há entre a maioria deles é a sua formação básica através de três elementos, que dão ênfase a maioria dos significados que já ouvimos ao longo de nosso caminho Magicko*: aMatéria, a Plenitude e a Receptividade.

A Matéria: A Cruz da matéria que simboliza a concretização. O Moinho que transforma e aprimora. Afasta aquilo que não serve mais para dar lugar ao novo.


A Plenitude: Representada pelo círculo infindo, o próprio tempo. A essência da perfeição, pois não há mais arestas para serem aparadas, dando a mesma visão esférica por todos os ângulos.

A Receptividade: Representada pelo semicírculo. A parte de algo muito mais importante que de tão grande não enxergamos. Um canal que nos liga com o Divino ou qualquer força mentalizada.

Sendo assim, cada Glifo que representa graficamente um planeta é a junção de seus significados com base nesses elementos. As influências destes planetas se dão através de seus movimentos constantes pela abóboda celeste. Cada um é responsável por um horário e este nos influencia diretamente em nossas ações, daí a preocupação que devemos ter ao realizarmos nossas atividades certificando-nos que elas estão sendo realizadas em horários regidos por planetas que favorecem nossos feitos e não o contrário.

Estes três elementos não somente se encontram nos Glifos, mas também estão em todas as coisas à nossa volta. Analisaremos esta semana estes elementos em nossas vidas e tomaremos consciência de suas influências nas atividades que realizarmos. Saber enxergar as oportunidades através do simbolismo e aproveitá-las é estar sempre um passo a frente na conquista de nossos objetivos.



Lembrando que a maioria dos Glifos são formados por três símbolos básicos (a Cruz, o Círculo e o Semicírculo) e seus elementos: a Matéria, a Plenitude e a Receptividade temos:

O Sol: O Universo dentro de outro Universo, que irradia Luz e nos remete ao nosso Deus Interior. Dois círculos que representa o nosso Ego perfeito e equilibrado. Algo pleno inserido em outra plenitude, a nossa pura identidade que possui vários universos internos e infinitos em luz.

A Lua: A Lua representa a mais alta receptividade vinda por dois semicírculos, um que está visível e outro que não se mostra. Ela necessita de algo a mais parecendo sempre estar incompleta, indica as nossas respostas emocionais ao mundo e como precisamos deste retorno para nos sentir bem.

Mercúrio: Os três símbolos se encontram neste Glifo nos mostrando que ele é a perfeição na área de se comunicar. O semicírculo capta as mensagens do Divino e condensa, processando e selecionando através do círculo e somente após todos esses processos de avaliação que é dissipada pelo moinho da matéria. Não é por nada que mercúrio é o mensageiro dos Deuses.

Vênus: A concretização do Divino na Terra. A afirmação da plenitude e busca da perfeição através de nossos esforços. Vênus é o significado de valor em definir o que nos aproxima deste Divino. Para a mulher é a expressão do feminino e para o Homem é o ideal no sexo oposto e todas as qualidades que podemos apresentar.

Marte: Marte e muito parecido com Vênus. Ele coloca a cruz da matéria acima do espírito, dando razão aos atos impulsivos e ao pensamento lógico que em certas ocasiões e que resolvem as coisas. É o nosso agir para conquistar e sempre que a ação supera o pensamento.

Júpiter: Enquanto outros planetas influenciam na vida pessoal Júpiter influencia na vida social. Formado por um semicírculo acima da matéria, nos mostra que é preciso primeiro conhecer para depois concretizar. É a foice leve que nos faz colher dos frutos mais altos.

Saturno: A matéria sobre o semicírculo, o contrário de Júpiter. É a foice pesada que nos fortalece e faz a recompensa ser válida. Indica nossos talentos ocultos e importantes que temos que desenvolver sozinhos. Antigamente Saturno era a Morte, porém hoje é tudo que não nos mata, mas nos fortalece.

Urano: A Cruz da matéria fica entre dois semicírculos e logo abaixo a esfera da plenitude nos ensinando que a perfeição vem através do aprendizado de nossos pares e que pela comunicação e o trabalho em conjunto todo o processo se antecipa.

Netuno: O tridente de Netuno. Setas aos ares, um semicírculo em suas bases e a cruz da matéria como cabo. É o nosso desejo desesperado de alcançar o Divino, porém ele nos alerta com relação à alienação e a loucura deixando bem claro a nossa humanidade. São nossos desejos de grandeza e a nossa frustração com os limites da realidade.

Plutão: Glifo das crises e conflitos inesperados e dos assuntos difíceis de falar. Nele estaremos mais próximo do Divino (já tendemos a olhar para ele nos momentos de crises) e sua influência nos molda de forma irreversível. A mensagem já vem elaborada e contra ela nada podemos fazer pois estamos sobre um plano maior.

Espero que tenham gostado e que possamos ter uma compreensão maior quanto aos planetas e suas influências para que nossos feitos sejam sempre em Luz e graça.

Que assim seja e Assim se faça!

A todos,
Pax, Lux et Nox.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Desvendando a Mulher Deusa

Olá pessoal, escrevi este texto pensando no real valor que a mulher possui como ser divino e que não o recebe como deveria. Pensei também não somente no valor empregado pelas pessoas, mas no valor através da auto-análise, que de certa se torna o mais importante.
Auto-análise, valor, Por quê?
Partindo do quesito "Imanência", onde a Divindade habita em todos os seres, darei ênfase neste texto, na conexão Dela para com as mulheres (e vice-versa) através de suas quatro faces, que por natureza são um reflexo vivo de um Ser tão Sagrado que revela suas faces desde o inicio dos tempos. A Mulher precisa se valorizar, assim como ser valorizada, não somente pelo que faz, mas por ser o que é: MULHER!
Existem várias formas de criar uma conexão com as quatro faces da Deusa e cada uma delas desperta a mulher para compreender toda a sua sensibilidade e ressonância de sua Divindade interior. Assim como quatro são as faces da Deusa, quatro são os cantos do mundo, que somados, fazem com a mulher se torne a Roda Universal, que gira sem parar dando leveza e sabedoria, além de emanar forças para todas aquelas que mergulharem em seus mistérios. Abençoadas são as mulheres pelos dons da maternidade com seus úteros, da criação de realidades, sonhos e sentimentos que são expressos principalmente pela Roda do Ano, onde fica claro toda especialidade neste Ser que é análogo a Grande Mãe dos Homens.
Enraizada através de seus pés a Mulher e a Deusa são a própria Terra e em seu respirar, o Ar, seu eterno amante e confidente, enchendo seus pulmões e envolvendo todo o seu corpo num êxtase de prazer e sensibilidade. A Mulher nas passagens da vida pode ser a menina que é pura, virtuosa e bela como uma flor, que corre pelas matas e deixa-se levar pelo brilho do sol. Pode ser a Jovem caçadora que seduz e encanta; Que sente a felicidade e o prazer em cada parte pulsante de seu corpo desnudo a correr pela relva. Pode ser Mãe madura, sedutora a seu modo e responsável em todas as suas ações. A Mulher Plena, que conhece todos os mistérios, senhora de si e do mundo a sua volta; Maturidade, equilíbrio e intuição são as suas vivências. A que não somente é Mãe de outro ser, mas que pode ser sim Mãe de projetos e ideias. Ela se torna também a Sábia Anciã que conhece todos os mistérios da vida, da morte e do renascimento; A noite sem lua e a escuridão sem limites; As quatro faces da Deusa que a completam e contemplam toda sua existência.
Temos as meninas de inocência que vão à escola aprender e com doçura enxerga a vida com novos olhos; Temos também a Adulta, mulher trabalhadora, que acorda cedo, deixa seus filhos na creche e sai pro escritório ou para ser diarista num condomínio distante e também temos a Senhora que já viveu bastante para aproveitar dos frutos de seu trabalho ou aquelas que vivem nos interiores em suas lavouras cuidando da terra para alcançar seu sustento. Ela ao centro sendo a essência de toda as essências naturais, pois todas as mulheres são Deusas refletida pela luz do Sol e emanando as bençãos Lunares que também fazem parte Dela. A Mulher é a filha, mas também é a Mãe; É a Jovem, porém também é a Anciã. Um elo inquebrantável com a Terra, onde cada uma tem seu ritmo e nesta ciranda da vida todos os Elementos se oferecem nesta contradança. Respeitar as mulheres é mais que um ato de cordialidade e cidadania, mas um reconhecimento do Sagrado feminino, de sua contraparte e uma honraria ao Divino, em suas múltiplas formas, que habita todas as coisas.


A Todos,
Bons ventos!

Pax, Lux et Nox.