quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Ciranda da Paz- Reverência ao Ar



ELEMENTAR MEU CARO AR
By:L .HADRY     

 

No dia 18/09, tivemos a honra de estar em Areia branca, na “Ciranda da Paz”, para o fechamento do ciclo de reverência aos Elementos, que são tão importantes para nossa vida na terra, e encerramos com ele, meu elemento, intermediário entre fogo e água, e oposto da terra .....O AR!

O dia estava no ponto, pois os ventos sopravam com intensidade. A turma se reuniu cedo, fizemos a roda, e cantamos mantras, e musicas lindas, ao som do Ar, a chuva ameaçou cair, mais não caiu, novamente guiado pelo “mestre” Alex, o roteiro de mantras foi divino, e pudemos também acompanhar uma pequena banda que deu uma musicalidade ao fundo, Inclusive tivemos o encanto de Felippe, nosso Arcanjo , com sua flauta doce! =)


A MUSICALIDADE DOS VENTOS


Logo após, o término das cantigas e mantras, fomos para a casa de Oração, uma casinha aconchegante, que me lembra a casa de um Hobbit, pelo formato, pequeno e arredondado. Lá ouvimos uma pequena “orquestra” de instrumentos naturais, ritualísticos e relaxantes, foi como uma terapia sonora que fez tudo novamente se equilibrar. 


TEMPLO DE ORAÇÃO

Luz  e Trevas


"ABENÇOADOS SEJAM PELOS PODERES DO AR"


Arrrr! Como foi bom...  
By: D'anjelo Terah



AGRADEÇO AOS DEUSES POR SER QUEM EU SOU!



Elemento Ar que com teu sopro apaziguador mas também voraz, se fez presente para receber nosso respeito e admiração.
 Um lugar que por natureza já era lindo e agora ficou ainda mais aconchegante com toda a boa disposição e muito carinho na organização para acolher tantas pessoas, de crenças alternativas, porém com um único objetivo que é a evolução. 



Das cantigas, aos mantras tudo o que foi passado, foi não somente aprendido, mas também sentido e transmitido para os demais, através do amor pelo divino, que para mim é a maior manifestação da Magiah e reconhecimento do Eu interior.
Todas as energias deste Elemento tão essenciais para a nossa vida, diante de meus olhos. O Espírito do Condor pairou sobre nossas cabeças, afastando em cada bater de asas todas as impurezas de nossos seres. 



CÍRCULO DE SERES DE LUZ


Todos os momentos foram de muita dedicação, voltados para o sopro do criador, um eterno agradecer pelo fôlego da vida, que nos mantém a cada dia.
Sinceramente só tenho a agradecer, primeiramente a Grande Mãe, por todas as bençãos e em segundo a todos da " Ciranda da paz" que assim como na " Casa do Contentamento" nos acolheram, abrindo suas portas e compartilhando do Amor incondicional pelas coisas sagradas e dando a nós da Tuatha Lunar um pouco mais de harmonia em nosso viver.


Espero que todos possam visitar um desses lugares maravilhosos e buscar aquela medida de paz que todo ser procura, porém nem todos a alcançam.



Pax, Luz Et Nox- *Equilíbrio Eterno*

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Estudos Básicos do Espiritismo -Pt2



Ola gente !!!

Bem, atrasei o post por motivos pessoais que já estão se resolvendo. Desde já peço desculpas pelo atraso caros leitores .
Pois bem sem mais “bla bla bla” Vamos ao tema que foi deixado para esse post:
Estudos Básicos part II – Princípios

Bem gente esse será um post curto por que esse assunto de princípios é coisa basica mesmo não só da doutrina espírita como de qualquer outra religião não é?
Os princípios são elementos que estudados separadamente facilitam a nossa compreensão da religião  e de tudo que ela tem a oferecer para nossa alma, nossa evolução .
Já que o meu foco aqui nos posts é o espiritismo vamos aos princípios básicos da doutrina.

1-      DEUS
Para a maioria das religiões e inclusive o espiritismo descrevem deus como criador do universo, do espírito e da matéria e é a causa primaria de todas as coisas .



2-      ESPIRITO

Os Espíritos são os seres que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de urna criação especial, porém as almas dos que viveram na Terra.

3-      IMORTALIDADE
              O Espírito sobrevive à morte física. Portanto, ele é indestrutível e eterno. Conserva, após a morte do corpo, a sua personalidade.

4-      EVOLUÇÃO
A marcha dos Espíritos é progressiva e jamais retrógrada. Eles se elevam gradativamente na hierarquia e não descem do plano a que se alçaram. O progresso é uma necessidade que o Espírito sentirá mais cedo ou mais tarde. Todos devem avançar. Observando a escala dos seres, vemos que formam uma  cadeia sem solução de continuidade, desde a matéria bruta até o homem mais inteligente.

5-      REENCARNAÇÃO
 A Reencarnação é a volta do Espírito à vida corporal, mas em outro corpo novamente formado por ele. É uma lei de justiça e amor. O Espírito passa por um número ilimitado de existências corporais. A cada nova existência, o espírito dá um passo para diante na senda do progresso. Esse progresso espiritual depende, exclusivamente, da vontade, do conhecimento e da ação do Espírito. O Espírito pode reencarnar na Terra ou em qualquer outro mundo habitável do Universo. Isso depende apenas do seu estado evolutivo.

6-      MEDIUNIDADE
Faculdade que possuem as pessoas denominadas médiuns. Por esse intermédio ocorre a comunicação entre o plano material e c plano espiritual. A mediunidade é uma só; não se divide. Pode, entretanto, se' classificada em dois aspectos funcionais:  De efeitos inteligentes e de efeitos físicos.Todos somos, mais ou menos, médiuns. Existem, no entanto, os médiuns cuja mediunidade encontra-se bem caracterizada, e aqueles em que a faculdade mediúnica encontra-se em sua potencialidade. Os primeiros são chamados de médiuns dinâmicos, e os segundos, de médiuns estáticos. O desenvolvimento da mediunidade é cíclico e natural. Inicia-se desde o nascimento da criatura. Ninguém pode saber antecipadamente se uma pessoa é ou não é médium. Somente a experimentação séria e segura pode revelar os indícios. Os animais não possuem faculdade mediúnica, e por isso não são médiuns.

7-      LIVRE ARBITRIO
O Espírito possui a liberdade para pensar e agir, segundo a sua vontade. Essa liberdade de decidir, ou livre arbítrio, depende, igualmente, de seu grau evolutivo. Quando encamado ou no mundo espiritual, o Espírito faz uso de seu livre arbítrio. No inicio da fase evolutiva, o livre arbítrio é muito pouco, quase nulo. À medida que evolui, o Espírito amplia o seu livre arbítrio, pela evolução de sua consciência.

8-      
9-      Os Espíritos, quando não se encontram encarnados, em qualquer dos mundos, acham-se no mundo espiritual, em estado de erraticidade, aguardando a vida corporal.
10-  Erraticidade é o mesmo que erratibilidade: propriedade daquilo que é errático ou errante: significa "que muda de lugar; intermitente; periódico".
11-  No plano espiritual, os Espíritos agem de acordo com seu grau evolutivo. Os que pertencem à família da Terra, quase sempre se encontram à nossa volta, convivendo e ligados conosco, pelos pensamentos.
12-  O pensamento é a força que atrai e une os Espíritos e que proporciona a formação de grupos. E a chamada lei de sintonia vibratória.
13-  Os Espíritos podem agir sobre os fluidos produzindo criações fluídicas. Muitos pensam que ainda se encontram encarnados e por isso vivem ligados intimamente às pessoas e às coisas do mundo material.

Espero do fundo do coração que vocês tenham entendido e que tenham gostado é claro
Vou ficando por aqui.
Para o próximo post teremos a parte III do nosso estudo básico ok?

Muita paz a todos!!!!
Larissa Onatah.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A Santa Inquisição - Santa??? Onde???




"Não permitirás que viva uma feiticeira".(Êxodo – Cap. XXII – Versículo XVIII)


No século IV, quando o Cristianismo se propagava, a Igreja Católica havia tomado santuários e templos sagrados de povos pagãos, para implantar sua religiosidade e erigir suas igrejas. Nos primórdios do Catolicismo, acreditavam que os pagãos continuariam a freqüentar estes lugares sagrados para reverenciarem seus Deuses. Mas com o passar do tempo, assimilariam o cristianismo substituindo o paganismo, através da anulação.
Mesmo assim, por toda a parte, havia uma constante veneração às divindades pagãs. Ao longo dos séculos, a estratégia da Igreja Católica não funcionou, e através da Inquisição, de uma forma ensandecida e sádica, as autoridades eclesiásticas tentaram apagar de uma vez por todas a figura da Grande Deusa Mãe, como principal divindade cultuada sobre todos os extremos da Terra. O Catolicismo medieval transfor- mou o culto à Grande Deusa Mãe, num culto satânico, promo- vendo uma campanha de que a adoração dos deuses pagãos era equivalente à servidão a satã.
Inquisição é o ato de inquirir, isto é, indagar, investigar, interrogar judicialmente. No caso da Santa Inquisição, significa"questionar judicialmente aqueles que, de uma forma ou de outra, se opõem aos preceitos da Igreja Católica". Dessa forma, a Santa Inquisição, também conhecida como Santo Ofício, foi um tribunal eclesiástico criado com a finalidade "oficial" de investigar e punir os crimes contra a fé católica. Na prática, os pagãos representavam uma constante ameaça à autoridade clerical e a Inquisição era um recurso para impor à força a supremacia católica, exterminando todos que não aceitavam o cristianismo nos padrões impostos pela Igreja. Posteriormente, a Santa Inquisição passou a ser utilizada também como um meio de coação, de forma a manipular as autoridades como meio de obter vantagens políticas.


A caça às bruxas




A Santa Inquisição teve seu início no ano de 1184, em Verona, com o Papa Lúcio III. Em 1198, o Papa Inocêncio III já havia liderado uma cruzada contra os albigenses (hereges do sul da França), promovendo execuções em massa. Em 1229, sob a liderança do Papa Gregório IX, no Concílio de Tolouse, foi oficialmente criada a Inquisição ou Tribunal do Santo Ofício. Em 1252, o Papa Inocêncio IV publicou o documento intitulado Ad Exstirpanda, que foi fundamental na execução do plano de exterminar os hereges. O Ad Exstirpanda foi renovado e reforçado por vários papas nos anos seguintes. Em 1320, a Igreja (a pedido do Papa João XXII) declarou oficialmente que a Bruxaria, e a Antiga Religião dos pagãos constituíam um movimento e uma "ameaça hostil" ao cristianismo.
Os inquisidores, cidadãos encarregados de investigar e denunciar os hereges, eram doutores em Teologia, Direito Canônico e Civil. Inquisidores e informantes eram muito bem pagos. Todos os que testemunhassem contra uma pessoa supostamente herege, recebiam uma parte de suas propriedades e riquezas, caso a vítima fosse condenada.
Os inquisidores deveriam ter no mínimo 40 anos de idade. Sua autoridade era outorgada pelo Papa através de uma bula, que também podia incumbir o poder de nomear os inquisidores a um Cardeal representante, bem como a padres e frades franciscanos e dominicanos. As autoridades civis, sob a ameaça de excomunhão em caso de recusa, eram ordenadas a queimar os hereges. Camponeses eram incentivados (ludibriados com a promessa de ascenderem ao reino divino ou através de recompensas financeras) a cooperarem com os inquisidores. A caça às Bruxas tornou-se muito lucrativa.
Geralmente as vítimas não conheciam seus acusadores, que podiam ser homens, mulheres e até crianças. O processo de acusação, julgamento e execução era rápido, sem formalidades, sem direito à defesa. Ao réu, a única alternativa era confessar e retratar-se, renunciar sua fé e aceitar o domínio e a autoridade da Igreja Católica. Os direitos de liberdade e de livre escolha não eram respeitados. Os acusados eram feitos prisioneiros e, sob tortura, obrigados a confessarem sua condição herética. As mulheres, que eram a maioria, comumente eram vítimas de estupro. A execução era realizada, geralmente, em praça pública sob os olhos de todos os moradores. Punir publicamente era uma forma de coagir e intimidar a população. A vítima podia ser enforcada, decapitada, ou, na maioria das vezes, queimada.


Malleus Maleficarum

Em 1486 foi publicado um livro chamado Malleus Maleficarum (Martelo das Bruxas) escrito por dois monges dominicanos, Heinrich Kramer e James Sprenger. O Malleus Maleficarum é uma espécie de manual que ensina os inquisidores a reconhecerem as bruxas e seus disfarces, além de identificar seus supostos malefícios, investigá-las e condená-las legalmente. Além disso, também continha instruções detalhadas de como torturar os acusados de bruxaria para que confessassem seus supostos crimes, e uma série de formalidades para a execução dos condenados. Ainda, o tratado afirmava que as mulheres deveriam ser as mais visadas, pois são naturalmente propensas à feitiçaria. O livro foi amplamente usado por supostos "caçadores de bruxas" como uma forma de legitimar suas práticas.
Alguns itens contidos no Malleus Maleficarum que tornavam as pessoas vulneráveis à ação da Santa Inquisição:
  • Difamação notória por várias pessoas que afirmassem ser o acusado um Bruxo.
  • Se um Bruxo desse testemunho de que o acusado também era Bruxo.
  • Se o suspeito fosse filho, irmão, servo, amigo, vizinho ou antigo companheiro de um Bruxo.
  • Se fosse encontrada a suposta marca do Diabo no suspeito.


Hecatombe

Gradativamente, contando com o apoio e o interesse das monarquias européias, a carnificina se espalhou por todo o continente. Para que se tenha uma idéia, em Lavaur, em 1211, o governador foi enforcado e a esposa lançada num poço e esmagada com pedras; além de quatrocentas pessoas que foram queimadas vivas. No massacre de Merindol, quinhentas mulheres foram trancadas em um celeiro ao qual atearam fogo. Os julgamentos em Toulouse, na França, em 1335, levaram diversas pessoas à fogueira; setecentos feiticeiros foram queimados em Treves, quinhentos em Bamberg. Com exceção da Inglaterra e dos EUA, os acusados eram queimados em estacas. Na Itália e Espanha, as vítimas eram queimadas vivas. Na França, Escócia e Alemanha, usavam madeiras verdes para prolongar o sofrimento dos condenados. Ainda, a noite de 24 de agosto de 1572, que ficou conhecida como "A noite de São Bartolomeu", é considerada "a mais horrível entre as ações inquisidoras de todos os séculos". Com o consentimento do Papa Gregório XIII, foram eliminados cerca de setenta mil pessoas em apenas alguns dias.
Além da Europa, a Inquisição também fez vítimas no continente americano. Em Cuba iniciou-se em 1516 sob o comando de dom Juan de Quevedo, bispo de Cuba, que eliminou setenta e cinco hereges. Em 1692, no povoado de Salem, Nova Inglaterra (atual E.U.A.), dezenove pessoas foram enforcadas após uma histeria coletiva de acusações. No Brasil há notícias de que a Inquisição atuou no século XVIII. No período entre 1721 e 1777, cento e trinta e nove pessoas foram queimadas vivas.
No século XVIII chega ao fim as perseguições aos pagãos, sendo que a lei da Inquisição permaneceu em vigor até meados do século XX, mesmo que teoricamente. Na Escócia, a lei foi abolida em 1736, na França em 1772, e na Espanha em 1834. O pesquisador Justine Glass afirma que cerca de nove milhões de pessoas foram acusadas e mortas, entre os séculos que durou a perseguição.



Métodos de Tortura e execução da Idade Média





Durante a atuação da Santa Inquisição em toda a Idade Média, a tortura era um recurso utilizado para extrair confissões dos acusados de pequenos delitos, até crimes mais graves. Diversos métodos de tortura foram desenvolvidos ao longo dos anos. Os métodos de tortura mais agressivos eram reservados àqueles que provavelmente seriam condenados à morte.
Além de aparelhos mais sofisticados e de alto custo, utilizava-se também instrumentos simples como tesouras, alicates, garras metálicas que destroçavam seios e mutilavam órgãos genitais, chicotes, instrumentos de carpintaria adaptados, ou apenas barras de ferro aque- cidas. Há ainda, instrumentos usados para simples imobilização da vítima. No caso específico da Santa Inquisição, os acusados eram, geralmente, torturados até que admitissem ligações com Satã e práticas obscenas. Se um acusado denunciasse outras pessoas, poderia ter uma execução menos cruel.
Os inquisidores utilizavam-se de diver- sos recursos para extrair confissões ou "comprovar" que o acusado era feiticeiro. Segundo registros, as vítimas mulheres eram totalmente depiladas pelos tortura- dores que procuravam um suposto sinal de Satã, que podia ser uma verruga, uma mancha na pele, mamilos excessivamente enrugados (neste caso, os mamilos re- presentariam a prova de que a bruxa "amamentava" os demônios) etc. Mas este sinal poderia ser invisível aos olhos dos torturadores. Neste caso, o "sinal" seria uma parte insensível do corpo, ou uma parte que se ferida, não verteria sangue. Assim, os torturadores espetavam todo o corpo da vítima usando pregos e lâminas, à procura do suposto sinal.
No Liber Sententiarum Inquisitionis (Livro das Sentenças da Inquisição) o padre dominicano Bernardo Guy (Bernardus Guidonis, 1261-1331) descreveu vários métodos para obter confissões dos acusados, inclusive o enfraquecimento das forças físicas do prisioneiro. Dentre os descritos na obra e utilizados comumente, encontra-se tortura física através de aparelhos, como aVirgem de Ferro e a Roda do Despedaçamento; através de humilhação pública, como asMáscaras do Escárnio, além de torturas psicológicas como obrigar a vítima a ingerir urina e excrementos.
De uma forma geral, as execuções eram realizadas em praças públicas e tornava-se um evento onde nobres e plebeus deliciavam-se com a súplica das torturas e, conseqüentemente, a execução das vítimas. Atualmente, há dispostos em diversos museus do mundo, ferramentas e aparelhos utilizados para a tortura.


Métodos de torturas









Roda de despedaçamento 
Uma roda onde o acusado é amarrado na parte externa. Abaixo da roda há uma bandeja metálica na qual ficavam depositadas a brasas. À medida que a roda se movimentava em torno do próprio eixo, o acusado era queimado pelo calor produzido pelas brasas. Por vezes, as brasas eram substituídas por agulhas metálicas.
Este método foi utilizado entre 1100 e 1700 em países como Inglaterra, Holanda e Alemanha.








Dama de Ferro   
A dama de Ferro é uma espécie de sarcófago com espinhos metálicos na face interna das portas. Estes espinhos não atingiam os órgãos vitais da vítima, mas feriam gravemente. Mesmo sendo um método de tortura, era comum que as vítimas fossem deixadas lá por vários dias, até que morressem.
A primeira referência confiável de uma execução com a Dama de Ferro, data de 14 de Agosto de 1515. A vítima era um falsificador de moedas.








Berço de Judas  
Peça metálica em forma de pirâmide sustentada por hastes. A vítima, sustentada por correntes, é colocada "sentada" sobre a ponta da pirâmide. O afrouxamento gradual ou brusco da corrente manejada pelo executor fazia com que o peso do corpo pressionasse e ferisse o ânus, a vagina, cóccix ou o saco escrotal.
O Berço de Judas também é conhecido como Culla di Giuda (italiano), Judaswiege (alemão),Judas Cradle ou simplesmente Cradle (inglês) e La Veille (A Vigília, em francês).


Garfo   
Haste metálica com duas pontas em cada extremidade semelhantes a um garfo. Presa por uma tira de couro ao pescoço da vítima, o garfo pressiona e perfura a região abaixo do maxilar e acima do tórax, limitando os movimentos. Este instrumento era usado como penitência para o herege.


Garras de gato  
Uma espécie de rastelo usado para açoitar a carne dos prisioneiros.








Pêra   
Instrumento metálico em formato semelhante à fruta. O instrumento era introduzido na boca, ânus ou vagina da vítima e expandia-se gradativamente. Era usada para punir, principalmente, os condenados por adultério, homossexualismo, incesto ou "relação sexual com Satã".


Máscaras   
A máscara de metal era usada para punir delitos menores. As vítimas eram obrigadas a se exporem publicamente usando as máscaras. Neste caso, o incômodo físico era menor do que a humilhação pública.


Cadeira   
Uma cadeira coberta por pregos na qual a vítima era obrigada a sentar-se despida. Além do próprio peso do corpo, cintos de couro pressionavam a vítima contra os pregos intensificando o sofrimento. Em outras versões, a cadeira possuía uma bandeja na parte inferior, onde se depositava brasas. Assim, além da perfuração pelos pregos, a vítima também sofria com queimaduras provocadas pelo calor das brasas.






Cadeira das bruxas   
Uma espécie de cadeira na qual a pessoa era presa de costas no acento e as pernas voltadas para cima, no encosto. Este recurso era usado para imobilizar a vítima e intimidá-la com outros métodos de tortura.








Cavalete   
A vítima era posicionada de modo que suas costas ficassem apoiadas sobre o fio cortante do bloco. Os braços eram presos aos furos da parte superior e os pés presos às correntes da outra extremidade. O peso do corpo pressionava as costas do condenado sobre o fio cortante.
Dessa forma, o executor, através de um funil ou chifre oco introduzido na boca da vítima, obrigava-a ingerir água. O executor tapava o nariz da vítima impedindo o fluxo de ar e provocando o sufocamento. Ainda, há registros de que o executor golpeava o abdômen da vítima danificando os órgãos internos da vítima.






Esmaga cabeça   
Como um capacete, a parte superior deste mecanismo pressiona, através de uma rosca girada pelo executor, a cabeça da vítima, de encontro a uma base na qual encaixa-se o maxilar. Apesar de ser um instrumento de tortura, há registros de vítimas fatais que tiveram os crânios, literalmente, esmagados por este processo. Neste caso, o maxilar, por ser menos resistente, é destruído primeiro; logo após, o crânio rompe-se deixando fluir a massa cerebral.


Quebrador de joelhos   
Aparelho simples composto por placas paralelas de madeira unidas por duas roscas. À medida que as roscas eram apertadas pelo executor, as placas, que podiam conter pequenos cones metálicos pontiagudos, pressionavam os joelhos progressivamente, até esmagar a carne, músculos e ossos.
Esse tipo de tortura era usualmente feito por sessões. Após algumas horas, a vítima, já com os joelhos bastante debilitados, era submetida a novas sessões.



Mesa de evisceração  
O condenado era preso sobre a mesa de modo que mãos e pés ficassem imobilizados. O carrasco, manualmente, produzia um corte sobre o abdômen da vítima. Através desta incisão, era inserido um pequeno gancho, preso a uma corrente no eixo. O gancho (como um anzol) extraía, aos poucos, os órgãos internos da vítima à medida que o carrasco girava o eixo.




Pêndulo  
Um dos mecanismos mais simples e comuns na Idade Média. A vítima, com os braços para traz, tinha seus pulsos amarrados (como algemas) por uma corda que se estendia até uma roldana e um eixo. A corda puxada violentamente pelo torturador, através deste eixo, deslocava os ombros e provocava diversos ferimentos nas costas e braços do condenado.
Também era comum que o carrasco elevasse a vítima a certa altura e soltasse repentina- mente, interrompendo a queda logo em seguida. Deste modo, o impacto produzido provocava ruptura das articulações e fraturas de ossos. Ainda, para que o suplício fosse intensificado, algumas vezes, amarrava-se pesos às pernas do condenado, provocando ferimentos também nos membros inferiores. O pêndulo era usado como uma "pré-tortura", antes do julgamento.


Potro  
Uma espécie de mesa com orifícios laterais. A vítima era deitada sobre a mesa e seus membros, (partes mais resistentes das pernas e braços, como panturrilha e antebraço), presos por cordas através dos orifícios. As cordas eram giradas como uma manivela, produzindo um efeito como um torniquete, pressionando progressivamente os membros do condenado.
Na legislação espanhola, por exemplo, havia uma lei que regulamentava um número máximo de cinco voltas na manivela; para que caso a vítima fosse considerada inocente, não sofresse seqüelas irreversíveis. Mesmo assim, era comum que os carrascos, incitados pelos interro- gadores, excedessem muito esse limite e a vítima tivesse a carne e os ossos esmagados.


Métodos de Execução

Guilhotina   
Inventada por Ignace Guillotine, a guilhotina é um dos mecanismos mais conhecidos e usados para execuções. A lâmina, presa por uma corda e apoiada entre dois troncos verticais, descia violentamente decapitando o condenado.






















O Serrote   
Usada principalmente para punir homossexuais, o serrote era uma das formas mais cruéis de execução. Dois executores, cada um e uma extremidade do serrote, literalmente, partiam ao meio o condenado, que preso pelos pés com as pernas entreabertas e de cabeça para baixo, não tinha a menor possibilidade de reação. Devido à posição invertida que garantia a oxigenação do cérebro e continha o sangramento, era comum que a vítima perdesse a consciência apenas quando a lâmina atingia a altura do umbigo.


Espada, machado e cepo   
As decapitações eram a forma mais comum de execução medieval. A decapitação pela espada, por exigir uma técnica apurada do executor e ser mais suave que outros métodos, era, geralmente, reservada aos nobres. O executor, que apurava sua técnica em animais e espantalhos, ceifava a cabeça da vítima num único golpe horizontal atingindo o pescoço do condenado.
O machado era usado apenas em conjunto com o cepo. A vítima era posta ajoelhada com a coluna curvada para frente e a cabeça apoiada no cepo. O executor, num único golpe de machado, atingia o pescoço da vítima decepando-a.


Garrote   
Um tronco de madeira com uma tira de couro e um acento. A vítima era posicionada sentada na tábua horizontal de modo que sua coluna fique ereta em contato com o tronco. A tira de couro ficava na altura do pescoço e, à medida que era torcida pelo carrasco, asfixiava a vítima. Há ainda uma variação na qual, preso ao tronco na altura da nuca da vítima, encontrava-se uma punção de ferro. Esta punção perfurava as vértebras da vítima à medida que a faixa de couro era apertada. O condenado podia falecer tanto pela perfuração produzida pela punção quanto pela asfixia.


Gaiolas suspensas   
Eram gaiolas pouco maiores que a própria vítima. Nela, o condenado, nu ou seminu, era confinado e a gaiola suspensa em postes de vias públicas. O condenado passava dias naquela condição e morria de inanição, ou frio em tempos de inverno. O cadáver ficava exposto até que se desintegrasse.












Submersão
A submersão podia ser usada como uma técnica de interrogatório, tortura ou execução. Neste método, a vítima é amarrada pelos braços e suspensa por uma roldana sobre um caldeirão que continha água ou óleo fervente. O executor soltava a corda gradativamente e a vítima ia submergindo no líquido fervente.


Empalação   
Este método foi amplamente utilizado pelo célebre Vlad Tepes. A empalação consistia em inserir uma estaca no ânus, umbigo ou vagina da vítima, a golpes de marreta. Neste método, a vítima podia ser posta "sentada" sobre a estaca ou com a cabeça para baixo, de modo que a estaca penetrasse nas entranhas da vítima e, com o peso do próprio corpo, fosse lentamente perfurando os órgãos internos. Neste caso, dependendo da resistência física do condenado e do comprimento da estaca, a agonia se estendia por horas.


Cremação   
Este é um dos métodos de execução mais conhecidos e utilizados durante a inquisição. Os condenados por bruxaria ou afronta à igreja católica eram amarrados em um tronco e queimados vivos. Para garantir que morresse queimada e não asfixiada pela fumaça, a vítima era vestida com uma camisola embebida em enxofre.
















Estiramento   
A vítima era posicionada na mesa horizontal e seus membros presos às correntes que se fixavam num eixo. À medida que o eixo era girado, a corrente esticava os membros e os ossos e músculos do condenado desprendiam-se. Muitas vezes, a vítima agonizava por várias horas antes de morrer.

Fonte: Spectrumgothic.com.br